terça-feira, 24 de agosto de 2010

Estalo


Ela sempre acreditou, por tanto ouvir, que recomeçar era mágico e vital.
Recomeçar é tão bonito.
Sentimento doce que a dispertou pela manhã. A cama ainda era a mesma, a mesma janela, a mesma toalha.
Mas não são os mesmos raios de sol, até um tanto semelhantes aos de ontem, mas não os mesmos.
O cabelo não está assanhado da mesma maneira, a água que desliza já não é a mesma.
O dia é novo, o paladar é outro os olhos estão estranhos.
O coração parece palpitar mais veloz.
E está tudo bem. Esse espírito de recomeço é que mais encanta...
Estou começando por aqui...
Meu antigo blog foi de uma boa época, mas não se adequa ao que de fato vivo hoje.
Desprender-se é fundamental.
E sem deixar de lado a essência de ser quem é.
Mas... é uma essência de ser... exatamente quem?
Quem deu início, ou de quem recomeça agora?
Ou será até mesmo, que a essência pode ser a mesma...
Ontem, hoje e sempre?